Museus na região central de Joinville são opções de turismo e lazer

Publicada em 10/01/2023 às 09:49
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Esse é o primeiro verão depois de mais três anos que os joinvilenses têm acesso aos principais museus de Joinville. A reabertura ao longo de 2022 do Museu de Imigração e Colonização (MNIC), Museu Arqueológico de Sambaqui e do Museu de Arte de Joinville (MAJ) marcaram um novo começo para o setor cultural e turístico do município. Com exposições renovadas, históricas, plurais e atrativas, os espaços recebem visitantes de terça a domingo, das 10h às 16h, com entrada gratuita.

“Em todos eles, nós temos elementos novos, seja exposições totalmente inéditas, caso do MNIC e MAJ, ou no Museu de Sambaqui, que exibe a mesma exposição mas com bagagem diferenciada dos monitores e equipe do espaço por conta das escavações do Sambaqui Cubatão 1, ano passado”, pontua Francine Olsen, diretora executiva da Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville.

Museu de Imigração e Colonização

O primeiro espaço a reabrir em 2022 foi o MNIC. O famoso casarão que abriga o Museu de Imigração e Colonização, aos fundos da Rua das Palmeiras, recebeu investimento superior a R$ 3 milhões, custeado pelo Fundo dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça, com intermediação do Iphan.

A exposição é um novo arranjo do acervo e contempla também as imigrações do século XXI. Tudo isso pode ser visto na exposição “Frações do Porvir”, acomodada no primeiro andar do casarão. No prédio aos fundos do terreno está situado um galpão com o espaço expositivo “Saberes e Fazeres”. No local o público pode contemplar objetos como engenhos de cana-de-açúcar, farinha e erva mate utilizados na indústria rural, um dos pilares da economia regional até o início do século XX.

O Jardim Sensorial contempla um caminho formado por diferentes tipos de texturas, com seixos, pedriscos, bolachas e toras de madeiras, além de um canteiro e vasos com temperos, verduras, ervas aromáticas e chás. A intenção é que esse espaço faça referência aos produtos comumente utilizados nas cozinhas de casa instaladas em pequenas propriedades das regiões rurais e sirva como um local didático e pedagógico para os visitantes.

Museu Arqueológico de Sambaqui

Também em 2022, o Museu Arqueológico de Sambaqui abriu novamente as portas para o público. O local abriga cerca de 100 mil peças provenientes de 41 sítios arqueológicos distribuídos pelo município. São fragmentos de ossos, partes de utensílios como vasos, cestos, e itens esculpidos em pedra, materiais remanescentes das populações que viveram na região há milhares de anos.

Parte dessas coleções estão à mostra na exposição “Coisas a olhar”. No átrio do prédio, o público confere “Sambaquis: montes de conchas, montes de história”, uma exposição com caráter didático e pedagógico. O espaço ainda apresenta a possibilidade do visitante se conectar virtualmente, por meio de QR Codes, com informações sobre sítios arqueológicos com histórico e imagens desses locais e como chegar até eles.

Museu de Arte de Joinville

Para os amantes de arte contemporânea, a dica é conhecer o Museu de Arte de Joinville (MAJ). O espaço foi entregue novamente à comunidade em dezembro do ano passado. A reabertura do museu inaugurou a exposição “Escolha e Poder”, que contou com curadoria coletiva e envolveu profissionais que atuam no espaço cultural.

A exposição conta com obras de 22 artistas, entre eles Carlo Vergara, Hamilton Machado e Doraci Girrulat. Os trabalhos apresentam linguagens diversas como pinturas, esculturas e instalações. Todas as obras fazem parte do acervo do Museu.

O casarão que abriga hoje o MAJ foi construído em 1864 pelo imigrante alemão Ottokar Doerffel. A casa levou 10 anos para ficar pronta, de acordo com registros históricos, e uma série de detalhes na arquitetura a tornaram patrimônio cultural do município. No início dos anos 1900, o local foi vendido para a família Lepper, e em, 1976, foi desapropriado pela Prefeitura e se tornou um espaço do poder público. No mesmo ano, a antiga residência foi inaugurada como Museu de Arte de Joinville.

Museus são de fácil acesso e grupos podem agendar as visitas

Os três museus ficam na região central de Joinville, relativamente próximos uns aos outros. Definindo a Praça da Bandeira, ao lado do Terminal Central, como marco zero, o MNIC se localiza a 350 metros desse ponto, o Museu de Sambaqui a 550 metros, e o MAJ, a 1,5 km. Todos podem ser acessados numa caminhada de, no máximo, 30 minutos.

Para grupos ou excursões que quiserem acessar os espaços de cultura, a dica é agendar previamente a visita. No MNIC os contatos são  educativo.mnic@joinville.sc.gov.br e (47) 3453-3499, o MAJ pode ser acessado no telefone (47) 3433-4754 e pelo e-mail maj@joinville.sc.gov.br, e no Museu de Sambaqui pelo telefone (47) 3433-0114.

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