Obter orientações sobre esporotricose humana e animais com suspeita da doença

Carta de Serviço publicada conforme Processo SEI nº 24.0.197141-0, em atendimento à Lei nº 13.460/2017. Última atualização: 05/06/2024 às 17:40.

O que é?

Este conteúdo orienta sobre como obter orientações sobre pessoas e animais com suspeita de esporotricose.

A esporotricose é uma infecção fúngica que acomete principalmente o tecido subcutâneo (pele) e é caracterizada por lesões nodulares que podem supurar ou ulcerar. A doença tem evolução subaguda ou crônica e afeta principalmente seres humanos e animais, em especial os felinos. A doença é causada por fungos do complexo Sporothrix, presente no solo, palhas, vegetais, espinhos, madeira, sendo que a infecção ocorre por meio de cortes ou arranhões.

No Brasil, a espécie de maior prevalência é a S. brasiliensis, considerada a mais patogênica dentre as espécies descritas, e está associada a agressão por animais infectados pela doença, principalmente gatos domésticos.

Tutores de animais ou pessoas que encontrarem animais de rua com a suspeita da doença devem buscar atendimento veterinário para tratamento adequado. É recomendado o isolamento do animal durante o tratamento até a cura.

Em conformidade com os protocolos técnicos atualmente vigentes para a investigação de zoonoses, informa-se que, sempre que houver solicitação à Prefeitura de Joinville referente a casos suspeitos de esporotricose em animais, será realizada investigação técnica no local da ocorrência. O objetivo primordial dessa ação é identificar o Local Provável de Infecção (L.P.I.) e adotar medidas eficazes de contenção e prevenção, visando a interrupção das cadeias de transmissão.

Integrando o protocolo, será efetuada a coleta de material biológico para exames laboratoriais específicos, conforme os critérios estabelecidos pelas normas de vigilância epidemiológica, com posterior encaminhamento das amostras ao Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN/SC) para análise.

Durante a visita técnica, os tutores dos animais receberão orientações detalhadas acerca do manejo adequado dos animais acometidos, dos mecanismos de transmissão da esporotricose e das diretrizes terapêuticas recomendadas para o tratamento da zoonose. Essas medidas objetivam a proteção da saúde pública e a efetiva promoção do controle epidemiológico da esporotricose no município de Joinville.

Quem pode fazer?

Qualquer pessoa.

Onde e quando fazer?

Canais Onde Quando
Orientação WhatsApp (47) 98856-8046 Todos os dias, 8h às 18h 
E-mail: notificazoonosesjlle@gmail.com Todos os dias, 24 horas (mensagens são respondidas de segunda a sexta, 8h às 18h, exceto feriados e pontos facultativos)
Telefone de plantão: (47) 98856-8046 Todos os dias, 8h às 18h 
Registro do caso Registrar manifestação à Ouvidoria No período de atendimento dos canais deste serviço

Como fazer?

Tutor de animal com suspeita de esporotricose

Entrar em contato pelos canais informados para solicitar avaliação, que será feita no local da residência. Não havendo possibilidade de isolamento ou condições de tratamento, o animal acometido pela doença será recolhido e encaminhado a clínica conveniada.

Pessoa que encontrar animal de rua com suspeita de esporotricose

Entrar em contato pelos canais informados para recolhimento de animais de rua com a doença, para isolamento e tratamento.

Pessoa com suspeita de esporotricose humana

Procurar atendimento nas unidades de saúde, para diagnóstico e tratamento.

Quanto custa?

Este serviço não possui custo adicional, uma vez que já foi pago com o dinheiro do seu imposto.

Quanto tempo leva?

Não informado.

Sobre estas informações

Unidade(s) responsável(is)

Atos regulamentadores

  • Não informado.

Manifestar-se

Para orientações, dúvidas, reclamações, sugestões ou elogios, faça contato com a nossa Ouvidoria.

Para Pedido de Informação segundo a Lei nº 12.527/2011, utilize este serviço.

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