Metas Internacionais de Segurança do Paciente do Hospital Municipal São José

Este conteúdo apresenta as seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente do Hospital Municipal São José – HMSJ, do Município de Joinville (SC).

São elas: Identificação Correta do Paciente, Comunicação Efetiva, Melhorar a Segurança dos Medicamentos, Cirurgia Segura, Reduzir o Risco de Infecções Associadas aos Cuidados e Reduzir o Risco de Danos aos Pacientes Resultantes de Lesões por Pressão e Quedas.

A adoção das metas tem como objetivo garantir um ambiente seguro ao paciente e seus familiares e também aos profissionais de saúde que atuam no HMSJ.

Meta 1: Identificação Correta do Paciente

O que é?

A identificação correta do paciente é o primeiro cuidado para um ambiente seguro. Tem o objetivo de especificar quem é a pessoa que recebe o atendimento, serviço e/ou procedimento (como a aplicação de medicamento, transfusão de sangue, realização de exame, cirurgia e tratamento). É o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança.

Como o paciente é identificado no HMSJ?

A identificação do paciente inclui três informações básicas, que devem ser verificadas antes de cada ação assistencial:

  1. Nome do paciente.
  2. Data de nascimento.
  3. Nome da mãe.

Esses dados ficam disponíveis nos seguintes locais:

  • Pulseira de identificação branca: colocada no paciente no momento da internação;
  • Placa de identificação do paciente: colada ao pé da cama ou próximo à cabeceira do leito do paciente.

Além disso, o paciente também é identificado com pulseiras coloridas para diferenciar outras situações:

  • Pulseira de identificação vermelha: paciente com risco de queda;
  • Pulseira de identificação roxa: paciente que relatou alergia a medicamento, alimento ou outro.

Como contribuir?

Para garantir a segurança do cuidado e evitar falhas, é importante que paciente e familiares façam parte do processo, esclarecendo suas dúvidas e ficando atentos das seguintes formas:

  1. Verifique se as informações do paciente estão corretas na pulseira branca.
  2. Nunca tire as pulseiras de identificação, pois são essenciais para evitar os acidentes e devem ficar com o paciente até a alta.
  3. Peça que os profissionais confiram a identificação antes de o paciente receber medicação, soro ou sangue ou realizar exame, procedimento ou cirurgia.
  4. Caso o paciente tenha alguma alergia, informe ao médico ou à equipe de enfermagem.

Meta 2: Comunicação Efetiva

O que é?

É uma comunicação clara, objetiva, completa e fácil de ser compreendida por todos. A segurança no ambiente hospitalar envolve a comunicação entre profissionais, pacientes e familiares, por exemplo: na passagem de plantão entre equipes, nas transferências internas e externas, na ordem verbal em situações de emergência, na divulgação dos resultados de exames, nos registros no prontuário, na escuta de queixas e sintomas, na divulgação dos resultados de exames e no esclarecimento sobre a situação de saúde do paciente e os atendimentos realizados.

Tenha certeza de que a outra pessoa compreendeu a informação que foi passada. Esteja disposto a fazer e responder perguntas. Explique novamente quando for necessário.

Como contribuir?

Para garantir a segurança do cuidado e evitar falhas, é importante que paciente e familiares façam parte do processo, esclarecendo suas dúvidas sempre que necessário.

Meta 3: Melhorar a Segurança dos Medicamentos

O que é?

Medicamentos de alta vigilância ou potencialmente perigosos apresentam maior risco de provocar danos aos pacientes quando ocorrem falhas na sua utilização. As consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou até a morte.

O sistema informatizado do HMSJ possui alertas nas prescrições médicas, além da sinalização desses medicamentos. Além disso, dois colaboradores devem realizar a checagem no preparo e na administração.

Para consultar a lista de medicamentos potencialmente perigosos de uso hospitalar, acesse este link.

Como contribuir?

Para garantir a segurança do cuidado e evitar falhas, é importante que paciente e familiares façam parte do processo, esclarecendo suas dúvidas e verificando se a equipe assistencial está realizando a conferência das informações nas pulseiras de identificação com a prescrição médica.

Meta 4: Cirurgia Segura

O que é?

O conceito de cirurgia segura envolve a adoção de medidas para redução do risco de eventos adversos que podem acontecer antes, durante e depois.

A equipe deve fazer o checklist (lista de checagem) de cirurgia segura, garantindo que o procedimento seja realizado conforme o planejado.

Como contribuir?

Para garantir a segurança do cuidado e evitar falhas, é importante que paciente e familiares façam parte do processo, esclarecendo suas dúvidas e ficando atentos das seguintes formas:

  1. Verifique se o médico realiza no corpo do paciente, antes que seja anestesiado, a marcação do local onde será feita a cirurgia, principalmente em cirurgia que envolva apenas um lado do corpo.
  2. Verifique se é feita a confirmação verbal da identificação do paciente e do procedimento cirúrgico com toda a equipe cirúrgica.

Meta 5: Reduzir o Risco de Infecções Associadas aos Cuidados

O que é?

É a adoção de medidas para prevenção e redução de risco de infecções associadas ao cuidado, adquiridas em função de procedimentos, monitoramento e tratamento de pacientes no hospital.

Há pessoas que têm maior propensão a infecções, por exemplo, as de idade avançada; com câncer, doenças imunossupressoras ou lesões extensas de pele; submetidas a cirurgias de grande porte ou transplantes; e diabéticas, obesas e fumantes.

Como contribuir?

Para garantir a segurança do cuidado e evitar falhas, é importante que paciente e familiares façam parte do processo, esclarecendo suas dúvidas e higienizando as mãos com álcool em gel antes e após o contato com o paciente.

Meta 6: Reduzir o Risco de Danos aos Pacientes Resultantes de Lesões por Pressão e Quedas

O que é?

É uma medida de segurança adotada a partir da implantação de dois protocolos no hospital:

  1. Protocolo de prevenção de lesões por pressão: identifica os pacientes com risco de desenvolver lesões (popularmente chamadas de escaras e úlceras por pressão) no corpo durante o período de internação. O objetivo é reduzir a ocorrência de lesões. A avaliação do risco é realizada, diariamente, com base nas condições clínicas apresentadas pelo paciente, para aplicação de medidas de prevenção.
  2. Protocolo de prevenção de queda: identifica pacientes com risco de queda, que recebem uma pulseira de identificação de cor vermelha. O objetivo é agir preventivamente, evitando esse tipo de evento e eventuais lesões. A avaliação do risco é realizada a partir da entrada do paciente, com base nas condições clínicas e necessidades do usuário. Todos os pacientes são orientados sobre os riscos.

Como contribuir?

Para garantir a segurança do cuidado e evitar falhas, é importante que paciente e familiares façam parte do processo, esclarecendo suas dúvidas e ficando atentos das seguintes formas:

  1. Mantenha a pulseira de identificação vermelha do paciente até a alta.
  2. Ajude o paciente a levantar da cama e ir ao banheiro, por exemplo.
  3. Avise a equipe de enfermagem caso ocorra alguma queda.
  4. Mantenha a grade da cama elevada.
  5. Estimule o paciente a ingerir alimentos e água, conforme a orientação da equipe do hospital.
  6. Avise a equipe do hospital sobre qualquer alteração na pele do paciente.
  7. Solicite que a equipe de enfermagem troque o lençol caso esteja molhado ou sujo.
  8. Mantenha a pele do paciente limpa e seca.

Sobre estas informações

Unidade responsável

Hospital Municipal São José – HMSJ
Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente
Telefone: (47) 3441-6693
E-mail: hmsj.nsp@joinville.sc.gov.br

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