Sociedades de Tiro ao Alvo Esportivo podem ser reconhecidas como Patrimônio Imaterial de Joinville

Publicada em 21/11/2022 às 18:05
Relacionado a: Secretaria de Cultura e Turismo - SECULT

A Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) de Joinville realiza uma consulta pública para ouvir a comunidade sobre o registro das sociedades de Tiro ao Alvo Esportivo como Patrimônio Imaterial do município.

A população pode opinar pelo formulário disponibilizado no site da Prefeitura. A consulta pública fica disponível para contribuições até a próxima sexta-feira (25/11).

O formulário conta com cinco etapas, incluindo identificação da pessoa que está contribuindo com informações. Além de questionamentos sobre a prática e solicitação de envio de material como fotos, áudios e vídeos, sobre sociedades de tiro que o interessado possa ter e queira compartilhar.

A consulta pública é um dos estágios do processo. O passo seguinte, após encerrar o prazo da consulta pública, será reunir e planilhar as informações. Todo o material é apresentado para a Comissão do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Natural (Comphaan), que delibera sobre o reconhecimento, ou não.

Em agosto deste ano a Prefeitura de Joinville reconheceu a Sociedade Kênia Clube como Patrimônio Imaterial da cidade, na categoria Registro Lugar de Memória.

História do Tiro ao Alvo Esportivo

A prática do Tiro ao Alvo Esportivo é tradicional no Brasil e remete ao ano de 1810, quando foi fundada a Sociedade de Tiro no Rio de Janeiro, capital, pioneira do gênero no país.

Em Joinville, a história do Tiro ao Alvo Esportivo inicia em 1855, quatro anos após a Fundação da Colônia Dona Francisca, quando foi criada a primeira Sociedade de Tiro, com estatuto e registro.

A responsável pela Coordenação de Patrimônio Cultural da Secult, Valéria Konig Esteves, explica que além da prática esportiva, esses locais se transformaram em espaços para a manutenção da identidade germânica no município.

“Desde que foram criadas, as Sociedades promovem festas, desfiles, premiações e bailes, entre outras comemorações e encontros que têm ligação direta com o Tiro Esportivo. Um exemplo são as celebrações dos Reis e Rainhas do Tiro que são promovidas até hoje nesses lugares”, salienta Valéria.

Se aprovado, esse reconhecimento como Patrimônio Imaterial valerá para os espaços que sediam não só a prática esportiva, como todas as demais tradições que compõem essa manifestação cultural.

“É importante salientar que estão nessa categoria as sociedades inscritas na Associação Joinvilense de Tiro ao Alvo (AJTA)”, conclui Valéria.

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