Na manhã desta terça-feira (14/10), foi realizada uma reunião ampliada com os integrantes do Comitê Estratégico de Ordem Pública (CEOP), que é uma das iniciativas da Prefeitura de Joinville para lidar com questões relacionadas à população em situação de rua.
O prefeito Adriano Silva iniciou a reunião destacando a importância da união dos esforços para a garantia da ordem pública, incluindo as diversas Secretarias Municipais, Câmara de Vereadores, Forças de Segurança e representantes da Sociedade Civil Organizada.
“É desta maneira, organizada e comprometida que nós estamos fazendo com que a nossa cidade consiga enfrentar essa situação com resultados promissores. Seguiremos trabalhando unidos e de forma articulada”, pontua o prefeito.
Por meio da gerência de Saúde Mental, a Secretaria da Saúde de Joinville informou que, de janeiro a setembro deste ano, 19 pessoas em situação de rua que necessitavam de atendimento especializado foram encaminhadas para internação. Além disso, 75 foram acolhidas em Comunidades Terapêuticas para tratamento, a maioria com histórico de uso de álcool e drogas.
A Secretaria de Assistência Social também apresentou os dados dos atendimentos realizados no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), no Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) e no Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias. Desde janeiro, 510 foram encaminhados para o mercado de trabalho e 135 foram direcionadas para ações de educação e preparação para o trabalho.
As ações do Grupo de Ações de Ordem Pública (GAOP) foram detalhadas pela Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública. Desde novembro do ano passado, quando foi criado, o grupo realizou 29 operações coordenadas. Neste período, mais de 1 mil pessoas foram abordadas e 17 foram apreendidas.
Outra atividade do GAOP é o suporte às atividades de fiscalização. Ao todo, 456 imóveis em situação de abandono, 209 comércios de sucatas (ferros-velhos), 58 pousadas e 90 lojas de conveniência foram vistoriados. Quando há alguma irregularidade, o proprietário é notificado ou multado. Se necessário, o estabelecimento pode ser interditado.
“É dessa forma, com muita dedicação e comprometimento, que Joinville está enfrentando essa questão. Enquanto isso, seguimos apelando às autoridades federais para que haja uma revisão para o endurecimento da Legislação Criminal do Brasil”, reforça Adriano.