Joinville terá representante no 11° Floripa Quilt – Festival de Patchwork e Arte Têxtil, que será realizado entre os dias 1º e 4 de maio no Sesc Cacupé, em Florianópolis. A artista têxtil e professora do curso de tapeçaria e tecelagem da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, Luciane Sell da Silva, irá participar de concurso e também foi selecionada para expor seu trabalho pois o evento, além de celebrar a arte manual e a criatividade, também reconhece e premia os talentos. Uma caravana de alunas do curso de tapeçaria e tecelagem da Escola de Artes Fritz Alt irá prestigiar o 11° Floripa Quilt.
A professora e artista é conhecida por explorar diferentes técnicas e materiais têxteis em suas obras. Assim, foi convidada pela curadora Verônica Filipak a produzir, em tamanho 20cm x 20cm, sua “Floresta Têxtil”, concebida inicialmente em 80 metros quadrados para exposição no Rio de Janeiro a convite do Sebrae.
“O convite surgiu para participar da categoria de mini têxteis. Foi um desafio, mas ficou um belo trabalho, com volume em 3D, se diferenciando por não ser plano”, explica Luciane.
Para participar do concurso, ela produziu a tapeçaria “Trama Natural”, que mede 130 cm de largura x 60 cm de altura. O painel foi selecionado entre trabalhos enviados por vários artistas brasileiros e é um dos 10 finalistas que ficará exposto nos 4 dias de evento.
Com o grupo As Catarinas, Luciane ajudou na criação de trabalho inspirado na tapeçaria A Dama e o Unicórnio (La Dame à la licorne),composta por seis enormes peças com grande alegoria sobre os cinco sentidos, e um sexto, que alimenta o grande mistério sobre a personagem e a criatura.
As nove artesãs fazem parte de grupo que desenvolve trabalhos na técnica de tecelagem em alto liço e criaram tapeçarias de 25cm x 25cm para compor o painel baseado na tapeçaria medieval.
“Cada uma trabalhou um recorte baseado na tapeçaria medieval e chegamos a 21 pedaços que se transformaram no painel que está concorrendo no 11° Floripa Quilt. Eu colaborei com 2 trabalhos nesta técnica. Também usamos 6 monóculos para que o público possa ver as imagens da tapeçaria original”, explica Luciane.