Nova edição do livro “Suíços em Joinville – o duplo desterro” homenageia história e memórias dos imigrantes

Publicada em 17/05/2023 às 16:55
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O lançamento da nova edição do livro “Suíços em Joinville – o duplo desterro”, do escritor e historiador joinvilense Dilney Cunha ocorreu na quarta-feira (17/5), no hall de prefeitos da Prefeitura de Joinville. O evento teve a presença do prefeito Adriano Silva e vereadores. Representando o país homenageado, estiveram presentes o cônsul-geral da Suíça em São Paulo, Pierre Hagmann, e o cônsul honorário da Suíça em Santa Catarina, Luiz Gonzaga Coelho.

Em um momento especial, os convidados assistiram à apresentação do Duo de Percussão do Musicarium, centro de formação de orquestras que busca desenvolver jovens talentos, investindo em educação humanista e cultura musical de excelência.

A segunda edição do livro foi articulada pelo Comitê das Cidades Irmãs de Joinville, junto ao Consulado Geral da Suíça, em São Paulo, por meio do Instituto Suíço de Joinville.

A obra é resultado do trabalho de pesquisa realizado na Suíça e no Brasil, entre os anos 2000 e 2002, em especial nos arquivos do Cantão de Schaffhausen, no Norte da Suíça, e no Arquivo Histórico de Joinville.

O livro relata fatos e descreve com a ajuda de fontes diversas, como cartas, jornais, relatórios e fotografias, a vida, a luta e os desafios enfrentados pelos suíços que imigraram para o Brasil.

Relações reforçadas

Ao transmitir a mensagem do governo de Schaffhausen pelo lançamento da nova obra, o cônsul-geral da Suíça em São Paulo, Pierre Hagmann, destacou a continuidade à cooperação firmada com sua Cidade-Irmã Joinville, tendo como temas prioritários a cultura, a educação, o esporte, a economia e o meio ambiente.

“O Brasil é um país prioritário para a Suíça, com profundas relações bilaterais. Aqui, vivem mais de 15 mil suíços e seus descendentes, existem mais de 500 empresas suíças no país, criando 65 mil empregos. Estamos entre os 10 maiores investidores estrangeiros no Brasil. Nesse contexto, Joinville tem papel chave também pelo seu dinamismo econômico, pela vocação da cidade nos negócios e inovação, e que oferece muitas oportunidades para ampliar as nossas relações”, destaca Hagmann.

O prefeito Adriano Silva reforçou, ainda, a influência suíça na cultura empreendedora do joinvilense. “Hoje somos a 3ª melhor cidade do país para se empreender, graças à liberdade econômica e desburocratização. O DNA suíço deve ser cultivado em Joinville. Assim como os suíços, arregaçamos as mangas e fazemos, para que todas as pessoas, nas áreas das artes, história ou empresarial, encontrem terreno fértil para empreender”, afirma o prefeito.

O presidente do Comitê das Cidades Irmãs de Joinville, Victor Batista enalteceu o valor das relações estabelecidas. “Joinville tem acordo de parceria com Cantão de Schaffhausen e, através do Comitê das Cidades Irmãs, temos motivado a sociedade civil a engajar-se em diversos projetos com essa Suíça do presente e do futuro”, comenta.

De acordo com Roseli Ritzmann, presidente do Instituto Suíço de Joinville, a reedição do livro retrata uma história que começou a ser escrita em dezembro de 1850, quando os primeiros suíços saíram de Schaffhausen em busca de uma nova vida e aqui chegaram em 6 de março do ano seguinte.

“Sou descendente de suíços e tenho paixão e respeito por essa história. Foi por esperança que os suíços vieram para cá. E, assim como eles, tenho esperança de que na educação e na cultura consigamos modificar o povo, a cultura e trazer mais luz para a história”, diz Roseli.

A comercialização do livro está sendo feita pelo Instituto Suíço de Joinville, ao valor de R$ 50, e pode ser feita pelo WhatsApp (47) 99741-5638, com Roseli.

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