Carta de Serviço publicada conforme Processo SEI nº 25.0.211511-0, em atendimento à Lei nº 13.460/2017. Última atualização: 05/09/2025 às 16:02.
O que é?
Este conteúdo orienta sobre os cuidados e medidas que devem ser adotadas pelos responsáveis por crianças acometidas pela doença mão-pé-boca.
É uma infecção causada por vírus que, em geral, habita o sistema digestivo, muito contagiosa, especialmente entre crianças. O nome se dá porque costumam surgir irritação e bolhas nas mãos, nos pés e na boca. Geralmente causa sintomas leves, como febre, dor de garganta, vômito e mal-estar. Os sintomas costumam regredir espontaneamente e raramente agravam. É uma doença de curto prazo, geralmente resolve-se em dias ou semanas.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio das fezes, secreções respiratórias e de alimentos e objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro a oito semanas.
Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.
Importante: somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar a doença, indicar tratamentos, receitar remédios e fornecer atestado.
Recomendações e medidas de proteção
- Oferecer à criança doente alimentos pastosos, como purês e mingaus, gelatina e sorvete, pois são mais fáceis de engolir, além de bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água, que são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo;
- Lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro;
- Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
- Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
- Manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;
- Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
- Afastar a pessoa doente da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas;
- Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa);
- Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.
Estas informações possuem apenas caráter educativo. Para diagnóstico e tratamento adequado, o médico deve ser consultado.
Como fazer?
Obter atendimento em caso de sintomas
Pessoas com sintomas devem procurar avaliação clínica nas Unidades Básicas de Saúde da Família do bairro onde residem.
Obter orientações para Unidades Escolares
Unidades escolares com mais de um caso diagnosticado no mesmo período, com suspeita de transmissão dentro da instituição, devem entrar em contato com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – CIEVS.
- Canais para comunicação: (47) 98812-6824 (ligação e WhatsApp) – segunda a sexta, 7h às 19h, exceto feriados e pontos facultativos
- Sobreaviso: (47) 98826-9858 (ligação e WhatsApp) – segunda a sexta, 19h às 7h; sábado, domingo, feriados e pontos facultativos, 24h
- E-mail: cievs@joinville.sc.gov.br
Quanto custa?
O acesso às informações e o atendimento realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não possuem custo adicional, uma vez que já foram pagos com o dinheiro do seu imposto.
Sobre estas informações
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