Saúde de Joinville reduz tempo de espera de atendimento nas UPAs e PA em mais de 1h30

Publicada em 08/08/2022 às 11:16
Relacionado a: Secretaria da Saúde - SES

A comparação entre os meses de maio e julho mostra que a Secretaria da Saúde de Joinville (SES) registrou redução do tempo de espera para atendimento no Pronto Atendimento (PA) Norte e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Sul e Leste. Em maio, o tempo médio de espera para atendimento era de 2h40 e julho fechou com aproximadamente 1h.

O melhor resultado foi obtido na área de clínica médica da UPA Leste, onde o tempo de espera para atendimento médico passou de 2 horas, média registrada em maio, para aproximadamente 40 minutos em julho. Ou seja, redução de 68,47% no tempo.

Ainda na clínica médica, comparando os números de maio e julho, a redução nas demais unidades foi: PA Norte de 2h20 para 1h35; e na UPA Sul de 3h para 1h30. Na pediatria da UPA Leste, de 2h30 para 53 minutos. Com isso, a redução no tempo de espera foi de cerca de 1h30, o que representa 53,70% no período.

Vale destacar, que o atendimento de pediatria na UPA Sul não entrou no cálculo, pois iniciou em julho e por esse motivo não havia dado anterior para a comparação. No entanto, o tempo para este atendimento no local é de cerca de 40 minutos.

De acordo com o secretário da Saúde de Joinville, Andrei Kolaceke, a melhoria deve-se a estratégias como o remanejamento da escala de médicos plantonistas clínicos, que passaram a atuar em horários de mais movimento e a implantação do monitoramento em tempo real.

“O monitoramento da demanda e do tempo de espera para atendimento clínico é feito no nosso sistema de informação e acompanhado em tempo real pelas coordenações de cada Unidade. Isso permite a identificação diária da necessidade de alterações de fluxos internos e ajustes de processos”, explica.

Segundo o secretário, desde o início deste ano os serviços de urgência e emergência da rede secundária de assistência à saúde do município, vinham apresentando sinais de sobrecarga e períodos de espera, situação que está sendo revertida com as ações implantadas.

“Com essa redução, já temos ganhos não apenas na comodidade para o paciente, mas, também, no sentido de conseguirmos atender às demandas de saúde em menor tempo”, completa o secretário.

É importante destacar que esta é uma média no tempo de atendimento, pode ter ocorrido períodos em que o tempo foi maior, de acordo com a demanda ou necessidade específica de atendimento para os pacientes que estava no local.

Procedimentos adicionais

Um dos fatores que contribuem para o aumento do tempo médio de espera são os recursos adicionais que os pacientes precisam, além da consulta médica.

Em maio, dos 51 mil usuários atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento, 46% necessitaram de procedimentos como administração de medicamentos pela enfermagem, coleta de exame laboratorial, ecocardiograma, raio-X ou reavaliação médica.

Os casos de dengue são um dos principais exemplos de atendimento que prolongam o tempo de permanência do paciente na Unidade, já que em algumas situações o paciente precisa receber hidratação venosa. Com isso, a entrada de novos pacientes no serviço acaba demorando mais.

No mês de maio, em todas as Unidades de Pronto-atendimento, foram cerca de 51,2 mil consultas. Em julho, o número foi de 49,3 mil.

“Tivemos praticamente estabilidade no número de atendimentos, que está muito alto em comparação a níveis históricos. Em compensação, a diminuição do tempo de espera foi muito maior que a redução do número de atendimentos e isso evidencia o sucesso das medidas tomadas pela Secretaria da Saúde”, conclui Andrei.

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