A partir de setembro, a gestão da alimentação das unidades da Rede Municipal de Ensino de Joinville terá um novo modelo. Com o fim do contrato atual para o fornecimento de merenda, que ocorre no dia 23 de setembro, entra em vigor um novo formato de contratação, que atribui mais responsabilidades para a empresa vencedora da concorrência e assegura a manutenção da segurança alimentar dos estudantes.
A empresa vencedora da licitação foi a Sepat – Multi Service Ltda. A contratada, que no modelo atual prepara e distribui a merenda, passará também a comprar insumos, executar a logística, garantir o funcionamento dos equipamentos e cumprir exigências legais em relação ao número de profissionais, suas especialidades e segurança durante o trabalho, por exemplo. A Prefeitura continua responsável pela compra de alimentos de produtores rurais locais da agricultura familiar.
“Com a mudança, teremos mais agilidade e flexibilidade na compra de alimentos, manutenção ou troca de equipamentos. O cardápio será planejado pelos nutricionistas da empresa e aprovado pela nossa equipe, que também acompanhará a medição e controle da prestação do serviço”, explica o secretário de Educação, Diego Calegari.
A empresa será paga por prato servido e as refeições terão a qualidade avaliada por meio de indicadores específicos. Considerando a média atual de alunos que consomem a merenda escolar e todas as novas atribuições da empresa, que inclui profissionais, manutenção de equipamentos e logística dos alimentos, a expectativa é de que o investimento em alimentação escolar passe de R$ 39 milhões para aproximadamente de R$ 40 milhões.
Hoje, a Rede Municipal de Ensino conta tem 157 cozinheiras que trabalham em 81 das 165 unidades que oferecem alimentação escolar (o cargo de cozinheira foi extinto da rede em 2008). As profissionais vão continuar atuando na rede, apoiando a medição e controle das atividades da empresa. Para isso, elas vão passar por nova capacitação até o próximo mês.
As cozinheiras vão atuar em duplas em unidades com mais de 770 alunos e individualmente nas Escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs) menores. Para isso, 88 cozinheiras vão permanecer nas unidades onde atuam, enquanto 69 escolherão uma nova unidade para atuar. Elas optarão pelo novo local de trabalho a partir de ordem estabelecida por meio de critérios como assiduidade e proximidade entre residência e Escola ou CEI.