Prefeitura de Joinville monitora pacientes com risco de agravamento em função da dengue

Publicada em 30/03/2023 às 14:33
Relacionado a: Secretaria da Saúde - SES

Com o aumento na quantidade de pacientes diagnosticados com dengue, a Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria da Saúde, implantou um novo serviço para realizar o acompanhamento diário por telefone de pessoas diagnosticadas com dengue e que, por avaliação médica, podem evoluir para casos graves da doença.

Na manhã desta quinta-feira (30/3), o prefeito Adriano Silva e a vice-prefeita Rejane Gambin estiveram no local para acompanhar o funcionamento do serviço. “É uma equipe altamente qualificada que liga para pacientes com dengue para acompanhar por dez dias e ver como está a evolução do caso. É mais um serviço que prestamos para cuidar dos joinvilenses”, afirma o prefeito.

O teleatendimento integra as ações do Monitora Dengue e é realizado por uma equipe com dois médicos, dois enfermeiros e dez estagiários de enfermagem, todos os dias da semana. Atualmente, 180 pacientes com dengue estão recebendo as ligações diariamente.

Quando o paciente procura uma Unidade de Pronto-Atendimento ou Hospital e é diagnosticado com dengue, o médico faz a classificação de acordo com a gravidade do caso, seguindo um protocolo do Ministério da Saúde. A classificação vai de A a D, sendo A os casos com menos gravidade; e C e D aqueles que precisam de atendimento em unidades da saúde ou hospitais.

Os pacientes classificados como B são monitorados pelo atendimento telefônico. Eles normalmente já têm alguma comorbidade, são pessoas com mais de 65 anos ou gestantes, por exemplo, e possuem maios risco da doença agravar.

“Nossa equipe liga para saber se o paciente apresenta sinais de alerta, como sangramento, dores abdominais e outros sintomas. Há também os casos que mesmo sem a apresentação desses sintomas, o médico avalia que é necessário a realização de hemograma para acompanhar. Nesses casos, nós fazemos o agendamento para o paciente e, no dia e local agendado, o nome dele está na lista de pacientes que farão a coleta”, explica Vanessa Cardoso Pacheco, gerente de Enfermagem e Gestão Assistencial da Secretaria da Saúde.

Normalmente, o exame fica pronto no dia seguinte à coleta e o paciente recebe uma ligação telefônica do médico que explica se houve ou não agravamento no quadro de saúde. Mesmo nos casos em que não há agravamento, o acompanhamento telefônico permanece sendo realizado durante dez dias.

Há cerca de uma semana, o aposentado Dauri Probst descobriu que estava com dengue. Com febre alta e dores de cabeça e nas pernas, procurou atendimento médico na UPA Leste, onde recebeu o diagnóstico positivo para a doença. Aos 64 anos, Dauri faz tratamento para outras comorbidades e, por isso, foi classificado como um paciente que precisa de acompanhamento especial por ter mais risco da dengue evoluir para um caso grave.

“Eu acho esse atendimento por telefone ótimo, porque se a gente ficar mal, já é encaminhado para seguir o tratamento. Eu vou fazer o exame de sangue para monitorar. Já está agendado. Temos a segurança de saber que tem uma equipe ajudando nesse atendimento”, relata o aposentado.

“Esse serviço vai ser oferecido enquanto tivermos esse aumento nos casos de dengue na cidade. Ele é fundamental para que esses pacientes recebam orientação e acompanhamento especializado enquanto estão em tratamento”, reforça o secretário de Saúde Andrei Kolaceke.

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