Prefeitura de Joinville intensifica ações de combate à dengue

Publicada em 06/05/2022 às 16:44
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A Secretaria da Saúde de Joinville, por meio da Vigilância Ambiental, prepara uma programação nas próximas semanas nos bairros e cemitérios para eliminar focos do mosquito da dengue.

Agentes da Vigilância Ambiental, integrantes do 62º Batalhão de Infantaria, agentes comunitários de saúde e empresas de limpeza vão participar de diversas ações de combate ao Aedes Aegypti durante todo o mês de maio.

“Depende de todos nós, que a população tenha consciência e que faça parte desse trabalho, de cuidar e eliminar água parada para vencer essa batalha”, destaca o coordenador da Vigilância Ambiental, Anderson da Silva.

Neste sábado (7), a programação vai ser no Costa e Silva, bairro com maior número de pessoas contaminadas com dengue em Joinville.

“Nossa equipe vai visitar as casas para levar esse trabalho de orientação”, explica o coordenador. Estão previstas também ações nos bairros Iririú, Jardim Iririú, Comasa e Aventureiro.

Além disso, outra frente de trabalho vai atuar nos principais cemitérios de Joinville. A ação vai ser entre os dias 9 a 13 de maio. Cada cemitério vai ser dividido entre 8 e 10 quadrantes. Em cada quadrante, de 15 a 20 pessoas atuarão para eliminar tudo que possa acumular água.

No fim de semana do Dia das Mães aumenta a frequência de visitas nos cemitérios em Joinville. A orientação para as pessoas é eliminar objetos que possam acumular água, como os pratinhos de vasos e os suportes usados para acender velas.

Para quem ainda tem dúvidas, o coordenador da Vigilância Ambiental relembra algumas dicas muito importantes para todos.

Em primeiro lugar, é preciso saber os locais que os mosquitos mais gostam de ficar ou procriar são pneus, pratos embaixo dos vasos de plantas, drenos e calhas.

“Todo e qualquer lugar que possa ficar com água limpa, o mosquito vai. Se tiver uma lona na casa e fizer uma poça, o mosquito vai. A orientação é que o cidadão tenha consciência e que, pelo menos uma vez por semana, dê uma volta no quintal da casa para verificar todas essas situações”, explica Anderson.

Também é preciso limpar a calha de duas a três vezes por ano. Quanto aos drenos, é importante colocar uma tela de mosqueteiro para o mosquito não ter acesso.

Trabalho de prevenção o ano todo

Desde o ano passado, a Prefeitura realiza uma ação chamada “Joinville contra a dengue” para reduzir a proliferação do mosquito e, consequentemente, a contaminação da população.

O projeto Detetives da Dengue, um trabalho de conscientização dos estudantes ocorreu em 159 unidades da Rede Municipal de Ensino.

Agentes da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde fazem varreduras em locais que podem estar servindo de criadouros para o mosquito Aedes aegypt. Em cemitérios, são verificadas caixas sem as tampas, túmulos danificados e vasos de plantas com os pratos embaixo, onde se acumula água. A Vigilância também faz vistorias em prédios públicos.

As ações são realizadas continuamente. É feita a colocação e monitoramento de armadilhas, que têm a função de estimar a quantidade de mosquitos existentes em determinada região.

Quinzenalmente, as equipes da Vigilância Ambiental acompanham pontos estratégicos que incluem estabelecimentos com maior risco de formação de criadouros, tais como borracharias, ferros velhos, cemitérios, lojas de materiais de construção, floriculturas e empresas de jardinagem.

Já nos depósitos que não podem ser eliminados (bocas de lobo, caixas de passagem, entre outros) e que apresentam condições para a proliferação do mosquito, a medida adotada pela Vigilância Ambiental é o tratamento com inseticidas que eliminam larvas e mosquitos adultos.

O tratamento também acontece nos bloqueios de transmissão, realizados nas imediações de locais onde houve confirmação de casos de dengue; em regiões com grande incidência de pessoas doentes; e nos pontos estratégicos.

Ainda com o uso de larvicidas, a Prefeitura de Joinville, em parceria com a Fiocruz – Amazônia, implantou as Estações Disseminadoras, que consistem em armadilhas nas quais o mosquito Aedes aegypti se torna o propagador do produto.

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