Em referência ao Setembro Amarelo, que reflete questões da saúde mental, Joinville preparou uma programação em diferentes locais e unidades públicas durante todo o mês. A população em geral e os usuários dos serviços municipais poderão conferir palestras, seminário, rodas de conversa, atividades e orientação que serão realizados em toda a cidade.
Parte das atividades será nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) e nas unidades da Secretaria da Saúde que trabalham com saúde mental como Serviço Organizado de Inclusão Social (SOIS) e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): CAPS AD Álcool e Drogas, CAPS II Nossa Casa, CAPS III Dê Lírios e CAPS IJ Infantojuvenil.
“Precisamos falar sobre o Setembro Amarelo para quebrar o tabu relacionado às condições de saúde mental. Na programação, vamos falar de prevenção ao suicídio, que merece nossa atenção. Qualquer pessoa pode ter um sofrimento mental que leve ao agravo. É importante que as pessoas entendam que existem locais onde elas podem procurar auxílio em caso de sofrimento, que qualquer pessoa pode acessar e que temos uma rede de saúde preparada”, explica a psicóloga e coordenadora de Saúde Mental de Joinville, Ana Caroline Giacomini.
De acordo com a profissional, Joinville tem uma demanda de atendimento cada vez mais significativa nessa área. Além disso, ela explica que qualquer pessoa, em algum momento da vida, pode precisar de cuidados em saúde mental. Durante todo mês de setembro, os CAPSs vão estar com decoração temática e interativa nos ambientes. Parte da decoração foi confeccionada em oficinas oferecidas pelos profissionais aos usuários e seus familiares.
Um dos destaques da programação, aberta a toda a comunidade, é a palestra “O papel da empatia no combate ao estigma da saúde mental”, com o médico Lutero Regis Segalin Cassol. O evento será na terça-feira (19/9), às 19h30, no Plenário da Câmara de Vereadores de Joinville.
A coordenadora de Saúde Mental de Joinville fala sobre estarmos atentos às nossas rotinas e também as das pessoas ao redor. “Como a gente está se sentindo, ou como estamos vendo as pessoas com quem convivemos, principalmente crianças e adolescentes?”, questiona Ana.
Para a psicóloga, é fundamental que os pais também percebam como seus filhos estão e procurem se conectar a eles. “As famílias precisam saber com o que e com quem os seus filhos estão se conectando e em que estão interessados. Muitas vezes, eles passam horas e horas na frente do computador ou celular e os pais estão alheios ao que está se passando ali e pode ter algum sinal que essa criança está precisando de ajuda”, reforça Ana.
A programação completa das atividades está disponível no site da Prefeitura de Joinville (https://bit.ly/SetembroAmareloJlle).