Escola Municipal de Ballet comemora 50 anos com programação aberta ao público em Joinville

Publicada em 04/06/2025 às 18:28
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Na sexta-feira (6/6), a Escola Municipal de Ballet (EMB) da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior completa 50 anos. As aulas começaram ainda em 1974, mas a escola foi criada oficialmente pelo Decreto 3.050 de 6 de junho de 1975.

Para celebrar a data, a partir das 16 horas haverá apresentações de dança, visitas guiadas ao Arquivo Histórico de Joinville (AHJ) e a instalação, no jardim da Casa, da escultura “Contraponto” criada pela artista Marcia Lepage especialmente para os 50 anos da EMB. Um food truck de café estará no local durante as festividades.

A partir das 16 horas, estudantes, familiares e convidados poderão conferir apresentações do grupo infantil da escola. Na coreografia de dança popular “Früiling” (em alemão primavera), as bailarinas vão representar a tradição germânica na comemoração da fartura que chega junto com esta estação.

Na coreografia “Liza, uma estrela”, as estudantes do grupo de jazz dance farão uma homenagem a atriz e cantora americana Liza Minnelli que conquistou o Oscar, o Emmy, o Grammy, o Tony e o Globo de Ouro, os cinco principais prêmios da indústria cinematográfica, televisiva, musical, teatral e jornalística dos Estados Unidos. As duas coreografias foram criadas pelos professores Ronald Soares e Paula Cordovil Lepiski.

As visitas guiadas estão programadas para ocorrer às 17h30. A equipe do Arquivo Histórico de Joinville separou recortes de jornais e outros documentos que contam a trajetória da Escola Municipal de Ballet desde a sua fundação e também sobre a história da dança em Joinville.

Sobre a Escola Municipal de Ballet de Joinville

Atualmente, a Escola tem 220 crianças, adolescentes e adultos matriculados nos cursos de ballet clássico, jazz, sapateado, consciência corporal e teoria da dança. Mantida pela Prefeitura de Joinville, é garantia de dança acessível a todos com baixo valor de mensalidade e diversos programas de extensão. Também oferece bolsas de estudos para estudantes de famílias com baixa renda.

Ao final de cada ano letivo, toda a escola se apresenta num espetáculo de encerramento levando ao público os frutos do trabalho realizado durante o ano. “A escola é uma instituição pública e vai além de ensinar a dança, forma cidadãos”, afirma Carol Maffezzolli, gerente da Casa da Cultura.

Saiba mais sobre a escultura “Contraponto”

A designer e artista Marcia Lepage criou a escultura “Contraponto” para representar um tutu de bailarina, uma saia curta, rígida e em camadas, normalmente feita de tule ou tecido leve, que forma a parte inferior de um figurino de ballet.

Desenvolvida com metal e vidro, a peça faz um contraponto entre a delicadeza e leveza do tutu em uma forma sólida com materiais brutos e resistentes.

Em tamanho real, medindo 1,20 metro, mantém a silhueta clássica da dança, mas subverte sua natureza efêmera. O que antes flutuava no ar, agora repousa com peso e presença no jardim da Casa da Cultura.

“Contraponto não é apenas uma homenagem à dança, mas uma reflexão sobre o corpo, a resistência e a memória do gesto. É uma escultura que desafia as expectativas: o que deveria ser leve, se impõe com solidez; o que deveria ser frágil, revela uma estrutura inabalável”, afirma a artista criadora da peça.

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