Equipe da Prefeitura de Joinville está em Belo Horizonte para conhecer novas técnicas de combate à dengue

Publicada em 24/05/2023 às 17:40
Relacionado a: Gabinete do Vice-Prefeito - GVP, Secretaria da Saúde - SES

A vice-prefeita Rejane Gambin e técnicos da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Joinville estão em Belo Horizonte para conhecer novas técnicas de combate à dengue. Na capital de Minas Gerais, os representantes de Joinville conheceram, na prática, o Método Wolbachia.

Criado na Austrália, esse método consiste na liberação de Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais, formando uma nova população destes mosquitos. A Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dos insetos, contribuindo para redução destas doenças.

Conduzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com os governos locais, atualmente o Método Wolbachia está em uso nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Petrolina (PE). O Método Wolbachia é ambientalmente amigável. Além disso, não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos.

Na capital mineira, a vice-prefeita Rejane Gambin, a gerente da vigilância em Saúde, Cristiane Soares, e Anderson da Silva, coordenador da Vigilância Ambiental, acompanharam o trabalho dos técnicos da Prefeitura de Belo Horizonte, que soltaram nas ruas da cidade 695 tubos, cada um deles com até 150 Aedes aegypti com Wolbachia.

A comitiva de Joinville também visitou a Biofábrica, onde são criados os mosquitos com Wolbachia, e a Fiocruz.

“É um trabalho espetacular! Ficamos impressionados com o rigor científico em todas as etapas do processo e com a checagem constante dos procedimentos”, relata Rejane.

Na quinta-feira (25/5), ocorrerá um encontro com a equipe da Prefeitura de Belo Horizonte para compreender a logística municipal.

“Já vimos o método na prática. As próximas agendas serão para entendermos como funciona para uma prefeitura participar do projeto. O custo de adotar esse método e saber se a Fiocruz tem disponibilidade de implementar esse projeto em outra cidade, por exemplo. E também o que cabe à prefeitura e ao Ministério da Saúde”, explica Rejane.

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