BRDE autoriza financiamento de R$ 25,4 milhões para obras de esgotamento sanitário em Joinville

Publicada em 14/10/2021 às 19:00
Relacionado a: Companhia Águas de Joinville - CAJ

O prefeito de Joinville, Adriano Silva, e o diretor-presidente da Companhia Águas de Joinville, Giancarlo Schneider, assinaram nesta quinta-feira (14/10), em Brasília, uma portaria para liberação de crédito de R$ 25,4 milhões concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, via Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A contrapartida da Companhia Águas de Joinville será de R$ 1,2 milhão. O valor total do investimento será de R$ 26,6 milhões.

O recurso será destinado para a 2ª etapa das obras de esgotamento sanitário na Bacia 10, no bairro Boa Vista, que incluem a implantação de 44,7 km de rede coletora, 3,3 mil novas ligações de esgoto, duas estações elevatórias e 1,5 km de linha de recalque. A previsão é que as obras tenham início em 2022.

O projeto da Águas de Joinville foi selecionado pelo Ministério de Desenvolvimento Regional entre outros projetos de municípios de todo o país. Quando a obra da Bacia 10 estiver concluída e o sistema em operação, a nova rede atenderá cerca de 5 mil moradores da região do Boa Vista.

A Águas de Joinville também elaborou planejamento técnico-financeiro para obras de saneamento em outras regiões da cidade e pleiteou recursos junto à Caixa Econômica, Banco do Brasil, BNDES, BID e AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), esta última já em fase final de negociações.

“A captação de recursos com o BRDE, e também outros bancos e agências de financiamento tem como objetivo primordial a universalização da cobertura de esgoto em Joinville. A meta é alcançar 90% de cobertura até 2033”, explica o presidente da Companhia Águas de Joinville, Giancarlo Schneider.

A primeira etapa das obras de esgoto na Bacia 10 teve início em 2019, nas ruas Albano Schmidt e Helmuth Fallgatter, totalizando mais de 20 km de rede coletora e implantação de duas estações elevatórias. Nas obras foi empregado o Método Não-Destrutivo (MND) em diversos trechos com maior declividade, evitando os desafios referentes às escavações, recomposição de pavimentos e interdições de trânsito.

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