Alunos da Rede Municipal de Joinville participam de torneio de robótica em Itajaí

Publicada em 16/02/2023 às 09:31
Relacionado a: Secretaria de Educação - SED

Seis equipes formadas por 39 alunos da Rede Municipal de Joinville participam nesta quinta e sexta-feira (16 e 17) da First Lego League Challenge (FLL), em Itajaí. O torneio de robótica incentiva os estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia e reúne participantes de todo o Estado, classificando os melhores colocados para a etapa nacional da competição.

Joinville será representada por uma comitiva com 55 pessoas, entre alunos e professores, de cinco escolas municipais: Doutor Sadalla Amin Ghanem; Padre Valente Simioni; Professor Orestes Guimarães; Professora Virgínia Soares; e Ruben Roberto Schmidlin.

Todos os trabalhos foram desenvolvidos ao longo dos últimos meses nas atividades realizadas dentro dos espaços makers, que são laboratórios de criação e experimentação de tecnologia presentes em mais de 50 Escolas Municipais da cidade.

Para esta edição , os alunos foram desafiados a explorar de onde vem a energia e como ela é distribuída, armazenada e usada. A partir disso, criaram um projeto de pesquisa, em que identificaram um problema real e desenvolveram uma solução.

Além disso, os estudantes criaram um robô para cumprir missões em uma mesa estruturada especialmente para o desafio, refletindo também o tema da edição.

A competição seria realizada em dezembro, mas foi adiada devido à forte chuva que atingiu a região.

Equipe cria poste sustentável para iluminar casas de Joinville

Uma das equipes que representará a Rede Municipal de Joinville na competição é formada por cinco alunos da Escola Municipal Ruben Roberto Schmidlin, localizada no bairro Morro do Meio.

Em conjunto com as professoras Rejane Duarte e Isabel Cristina Theisen Andersen, os alunos criaram um protótipo de poste à base de energia solar. O projeto foi batizado como “Energy is life” (energia é vida) e foi montado a partir de canos de PVC, uma placa solar e uma bateria. O produto pode ser usado para iluminar terrenos particulares e é um protótipo para futuras iniciativas para a iluminação pública.

“O nome do projeto é esse porque tudo tem energia e sem ela não podemos ter lazer, brincar na rua depois que escurece e as encomendas não chegam nas casas”, explica o aluno Pedro Eichenberg, de 11 anos, do 6º ano. Segundo ele, o protótipo funciona a partir da placa solar, que capta a energia e a armazena na bateria. O aparelho detecta quando fica escuro e acende a luz automaticamente.

O objetivo da equipe e das professoras é dar continuidade ao projeto ao longo dos próximos anos, com reuniões e pesquisas junto à comunidade para entender as necessidades e aplicar a solução em algumas moradias do bairro.

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