A sétima edição do Festival do Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC) de Joinville será neste domingo (20), a partir das 10 horas. Ao longo de todo o dia, atrações artísticas, exposições e muita gastronomia realçam que a migração e a imigração continuam sendo fenômenos atuais.
“Joinville é formada por diversos povos ao longo da nossa história. E a gente continua de braços abertos recebendo bem a todas as pessoas que aqui vem morar. Nesta 7ª edição teremos opções de lazer e alimentação para todos os públicos. São iniciativas que exaltam tanto as etnias que ajudar a colonizar a nossa cidade quanto as migrações mais recentes”, afirma o secretário de Cultura e Turismo Guilherme Gassenferth.
Serão dez horas de atividades simultâneas e ininterruptas, com apresentações artísticas, rodas de conversa e atividades educativas. Terá música, dança, poesia, expressões culturais e exposições de artesanato. Além de gastronomia, com pratos de diferentes regiões e nacionalidades. A programação completa pode ser conferida no site da Prefeitura de Joinville (https://bit.ly/FestivalMNIC2025).
Nesta edição, o tema escolhido pela equipe do museu, comunidade e membros da Associação de Amigos do Museu Nacional de Imigração e Colonização é “Chuva Cultural” e pretende fazer uma alusão ao clima típico de Joinville com um olhar simbólico e alegre.
Joinville tem cultura plural e construída a partir de vários povos
Joinville, a cidade mais populosa de Santa Catarina, apresenta um perfil migratório e imigratório significativo: cerca de 30% de sua população — aproximadamente 185 mil pessoas — nasceu fora do estado ou veio de outro país.
Segundo o Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os principais estados de origem são: sendo Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul. O levantamento mostra ainda aumento expressivo de migrantes do Pará, além do Maranhão. Em termos de migração internacional, o número de moradores nascidos no exterior cresceu de cerca de 1,3 mil em 2010 para quase 8 mil em 2022, sendo 65% venezuelanos.
O Festival acompanha esta pluralidade e cresceu nesta sétima edição. Novos grupos culturais integraram a programação. Os destaques são as manifestações culturais do Norte do Brasil e as expressões urbanas contemporâneas, como o hip-hop.